terça-feira, 9 de julho de 2013

Formatar e criar partiçoes no disco rigido


Como criar mais partições e formatar o HD pelo Windows?



Uma partição é uma área do HD, uma "unidade" de armazenamento. As partições são vistas pelo Windows como se fossem discos independentes, isso em termos de interação com o usuário (afinal é um disco físico só na verdade). Por exemplo, se você tiver duas partições, a primeira será a C:, e a segunda, a D:. O HD precisa estar particionado e formatado para que possa ser usado pelo sistema operacional e pelos programas. Mesmo que você tenha uma unidade só, como a C:, por exemplo, o HD foi particionado usando neste caso todo o espaço disponível. É errado falar que o HD não está particionado se ele possuir pelo menos uma partição. "Particionar" é dividir o disco em partes, em partições. "Formatar" é preparar essas partes, individualmente, para trabalhar com um sistema operacional específico. Ao formatar usamos um tipo de sistema de arquivos, que é a forma usada pelo sistema operacional para ler e gravar dados na partição (por exemplo: FAT ou NTFS do Windows, EXT ou REISERFS do Linux, etc). Formatar uma partição não afeta as outras.


Essa é uma aplicação básica: você cria duas partições, na primeira instala o sistema e os programas, e guarda seus arquivos na segunda. Se o sistema der pau, você pode formatar a unidade C:, e manter a salvo seus arquivos na D:. As partições são isoladas neste nível, o que não ocorre com as pastas. Afinal, de nada adianta guardar suas coisas na pasta C:Coisas e mandar formatar a unidade C:, pois tudo dela, incluindo essa pasta, será eliminado. Além disso, é possível instalar mais de um sistema no mesmo computador, como o Windows XP e o 98, por exemplo, ou o Windows e o Linux. Para isso cada um deve ficar em uma partição diferente, e também deve ser configurado um programa para permitir que se escolha o sistema que você quer iniciar ao ligar o computador. Mostro isso de forma bem didática num tutorial passo a passo para a instalação do Windows e Linux no mesmo computador, se quiser, veja emwww.linux.mepsites.cjb.net.


O Windows tem dois formatadores. Um durante a instalação, e outro depois de instalado, chamado "Gerenciador de disco". O melhor a fazer é criar uma partição que não ocupe todo o espaço do disco antes de instalar o sistema, deixando um espaço livre (metade do HD, por exemplo). Depois cria-se outra(s) partição(ões), com o Windows já instalado. Se você tem uma partição só, que ocupa todo o espaço do HD, não dará para criar novas, a menos que se apague esta (perdendo tudo o que houver nela). Por isso mesmo é bom planejar isso antes da instalação.


Bom, vamos lá. Supondo que você tenha um HD novo, ou que possa apagar TUDO do atual, vou mostrar como criar duas partições. Você pode criar até quatro, e depois mais partições dentro da quarta, estas são chamadas de "unidades lógicas". Sendo um tutorial para iniciantes nisso, vamos ficar apenas com duas.


Na instalação do Windows, ao dar boot pelo CD (ou ao executar o "i386winnt.exe" do CD pelo DOS), na parte da definição do particionamento ele mostrará a seguinte tela, se o HD estiver vazio:


Para instalar e manter uma partição só, normalmente basta dar [enter] nesta tela. Mas não faça isso, pois para podermos criar as outras partições deveremos reservar espaço para elas. Vamos criar duas, com metade do HD cada uma. Na tela do exemplo o HD tem 40 GB, ou 40955 MB (sempre há uma diferença, fora que os fabricantes espertalhões normalmente referenciam 1 GB como sendo 1000 MB, quando na verdade é 1024). Então devemos criar uma com 20400 MB (um valor aproximado).


Lendo a tela, veja que o Windows diz:


"Para criar uma partição no espaço não particionado, pressione C"


Pois bem, tecle a letra "C" no teclado. Aparecerá uma tela pedindo o tamanho da partição. Digite o tamanho desejado, em MB. Veja:
Feito isso tecle [enter], para confirmar. A partição será criada e será listada na tela a seguir. Veja:


Note que o epaço restante é listado como "espaço não particionado". Deixe-o assim por enquanto, depois de instalado o Windows você poderá particioná-lo, sem interferir na primeira partição.


Selecione a primeira partição, a "C" e dê [enter] (ela já fica pré-selecionada ao ser criada!), e então instale o Windows normalmente. Se você não sabe que sistema de arquivos usar, escolha FAT. Não escolha a formatação rápida, a menos que saiba o que está fazendo. Nela o HD não é verificado em busca de erros físicos, não é recomendável usá-la.


Terminado de instalar o Windows, no caso o 2000, XP ou superior, vamos criar a nova partição usando o espaço que você deixou livre. Clique com o botão direito no "Meu computador" da área de trabalho ou do menu "Iniciar" (no caso do XP) e escolha "Gerenciar". Aparecerá um programa cheio de ferramentas avançadas. Não se assuste pelo "avançadas", ok? É o "Gerenciamento do computador". Na seção esquerda há diversos itens, clique em "Gerenciamento de disco" (é "gerenciamento" mesmo, não o desfragmentador). Ele listará os discos rígidos e alguns outros tipos de discos instalados, e mostrará um gráfico para cada um deles, com informações sobre as partições, seus sistemas de arquivos e o tamanho de cada uma. No seu caso, existirá apenas a unidade C:. Veja a tela do gerenciador de discos do meu computador, aqui existem mais partições (meu HD é de 10 GB):


No seu caso, ao lado do gráfico da unidade C:, existirá um espaço livre, chamado "espaço não alocado" ou "espaço não particionado". Clique nele com o botão direito (normalmente estará na cor verde), e escolha "Nova partição" no menu pop-up. Ao ser questionado sobre o tipo de partição, escolha "Partição primária", avance e escolha como quer formatá-la (pode usar o FAT ou FAT32 mesmo, se você não conhecer o NTFS), e aguarde a formatação. O progresso da formatação será exibido na forma de porcentagem, na listagem das partições na parte superior da tela do gerenciador. Não use o computador até que a formatação seja concluída, apenas espere (depende do tamanho da unidade).


Terminado, as duas unidades estarão na janela do "Meu computador". Guarde suas coisas na segunda, deixe a C: apenas para o sistema e os programas. Se um dia precisar reinstalar o Windows, na instalação peça para instalar na C:. Ele avisará que existem dados nela, ok. Depois ele dá a opção "Não alterar o sistema de arquivos atual", mas não escolha ela se o objetivo for formatar. Formate e pronto, da mesma forma como você instalaria um novo do zero. Ao terminar a instalação a outra partição estará intacta com os seus dados, pastas e arquivos, como se nada tivesse ocorrido. Quanto ao tamanho, se você tem um HD de 20 GB, pode criar duas partições com 10 GB cada. HDs de 40 e 60 GB também, com metade (respectivamente 20 e 30 GB) fica uma solução prática. Para HDs maiores, pode ser besteira deixar metade, deixe a primeira um pouco menor, pois certamente você terá mais arquivos para guardar na segunda do que os programas e o sistema em si.


Se o HD já tiver dados ao iniciar a instalação do Windows, você não verá escrito "Espaço não particionado: X MB". Ele listará as partições existentes, e então você deverá exclui-las (tenha em mente que TUDO será apagado definitivamente!). Selecione-as com as setas do teclado (as setas de direção, que normalmente ficam entre as letras e o teclado numérico) e tecle a letra "D", para excluí-las. Após exlcuir todas, aprecerá o item "Espaço não particionado..." com o tamanho total do HD, aí proceda como descrito neste tutorial. Note que o tamanho geralmente é dado em megabytes (MB).


O "Gerenciamento de discos" do Windows pode ser usado também para particionar e formatar HDs adicionais que porventura você tenha intalado. O primeiro HD ele mostrará como Disco 0, depois virão os outros HDs e drives de CDs/DVDs, referenciados como Disco 1, Disco 2, CD-ROM 1, CD-ROM 2, etc. Os CDs/DVDs serão listados, mas não podem ser formatados, é claro :)


É recomendável guardar na outra partição algumas pastas suas criadas pelo sistema, como a pasta "Meus documentos" e a área de trabalho. Guardando o conteúdo da área de trabalho na outra partição, você não precisará fazer backup dos arquivos que estiverem na área de trabalho ao formatar a unidade C:. Isso porque por padrão ela fica na pasta "Documents and settings > Nome do usuário > Desktop", na unidade C:

Como criar seu próprio servidor de arquivos em casa

Pare de depender de serviços de armazenamento e crie seu próprio servidor de forma bastante simples.Guardar seus arquivos de forma segura nunca foi tão fácil. Quem não gosta de armazenar seus dados com métodos tradicionais (pendrives, CDs, DVDs e HDs portáteis) pode muito bem usufruir de uma enorme variedade de serviços de armazenamento na nuvem como Dropbox, Google Drive e SkyDrive.
Contudo, digamos que você quer mais, muito mais. Não quer depender de servidores terceirizados, que podem muito bem apresentar problemas e sumir com seus documentos confidenciais em questão de pouquíssimos minutos. Embora seja pouco provável que os gigantescos datacenters da Microsoft ou da Google apresentem problemas, os mais neuróticos sempre mantêm essa possibilidade em mente.
Sendo assim, que tal montar seu próprio servidor de arquivos? Além de ser fácil e rápido, o procedimento é bastante barato, visto que você pode usar peças de PCs antigos que você não utilize mais (ou comprá-las em lojas de artigos usados). Além de armazenar de forma mais segura e privada os seus dados importantes, você também pode usar seu servidor para hospedar sites (economizando aquela graninha que você gastava no seu host). O Tecmundo ensina a você como fazer tudo isso em apenas sete passos simples! Confira.
Como criar seu próprio servidor de arquivos em casa (Fonte da imagem: Reprodução/Baixando Wallpapers)

1) Monte o hardware

Você se lembra daquele computador antigo que você não usa mais e que está acumulando pó desde o ano passado? Hora de revivê-lo e dar um novo trabalho para o bom velhinho. Caso você seja menos apegado e já tenha se livrado da sua máquina anterior, o jeito é montar um PC especialmente para o servidor adquirindo algumas peças que podem ser facilmente encontradas em lojas de artigos de informática. Dar uma conferida em e-commerces de usados também é uma boa pedida (sim, estamos falando do Mercado Livre). Basicamente, você vai precisar de:
  • Uma placa-mãe (não precisa ser um modelo muito recente);
  • Um processador de pelo menos 2 GHz ;
  • No mínimo 512 MB de memória RAM;
  • Um disco rígido da quantia que você desejar. Que tal 1 TB?
Fazendo uma rápida pesquisa na internet, é possível realizar uma cotação bastante precisa dos gastos desse servidor. Uma placa-mãe razoável gira em torno de R$ 199; um pente de 512 MB de memória RAM pode ser encontrado facilmente por cerca de R$ 80. Caso esteja com o orçamento apertado, opte por um Intel Celeron (cerca de R$ 100) na hora de comprar o processador. Se estiver com um pouquinho mais de grana para investir, opte por um Intel Dual Core E3300 (entre R$ 149 e R$ 199).
Por fim, chegamos ao item mais importante: o disco rígido. Um bom HD Seagate de 1 TB e 7200 RPM pode ser encontrado por pelo menos R$ 220. Se 500 GBs foram o suficiente para você, basta reservar R$ 150 por um drive da mesma marca. Quanto gastamos ao todo? Cerca de R$ 700.
Como criar seu próprio servidor de arquivos em casa (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia)

2) Instale Linux

Não importa se você é um fã da Microsoft e não consegue se desapegar do clássico sistema operacional Windows: é necessário instalar o Linux para fazer seu servidor funcionar corretamente. Recomendamos que opte pelas distribuições Ubuntu ou Xubuntu. Ambas são completamente gratuitas e razoavelmente leves, não ocupando muito espaço em seu precioso disco rígido.
Instale a ISO gravando-a em um CD/DVD ou através de um pendrive bootável – clique aqui para aprender como fazê-lo, caso ainda não saiba. Importante: para os próximos passos deste tutorial, considere que utilizamos o Ubuntu 12.04 (um dos mais populares) para descrever as ações que você fará. Instalamos o SO em português.
Como criar seu próprio servidor de arquivos em casa (Fonte da imagem: Reprodução/HiTrend)

3) Limpe o sistema operacional

Qualquer distro Linux vem repleta de softwares adicionais que devem ser desinstalados antes que você prossiga. Utilize o Synaptic (gerenciador de pacotes também incluso nas distribuições) para desinstalar programas como AbiWord, OpenOffice/LibreOffice, Thunderbird, Gaim, GIMP, Firefox, Rhythmbox etc.
Em seguida, cheque se o sistema operacional não possui atualizações disponíveis. Se houver, baixe e instale todas por questões de segurança, garantindo a estabilidade do seu servidor. Por fim, desative o bloqueio de tela (através do menu Configurações do sistema > Brilho e bloqueio).

4) Configure o compartilhamento de arquivos

Tudo pronto, hora de iniciar as configurações e todo o trabalho pesado. Antes de tudo, instale o Samba, o programa que fará seu computador atuar como servidor e permitir o compartilhamento de arquivos em rede. Você pode consegui-lo através do próprio Synaptic (pesquisando novas aplicações e marcando-o para instalação) ou pela Central de Programas do Ubuntu. O app também está disponível no Baixaki.
Como criar seu próprio servidor de arquivos em casa (Fonte da imagem: Reprodução/iMasters)
Abra o terminal (Painel de controle > Terminal ou hotkey Ctrl+Alt+T) e digite sudo su para entrar no modo root. Será necessário reinserir a sua senha. Entre no diretório de instalação do Samba digitando cd /etc/samba. Escreva nano smb.conf e aperte Enter para iniciar o processo de configuração.
Apague todo o texto do documento (segure as teclas Ctrl+K até deletar tudo) e cole/digite o texto que pode ser encontrado neste link (substituindo “Name” e “Server Name” com o nome de usuário e nome da máquina). Salve o documento (Ctrl+O) e feche-o (Ctrl+X). É necessário especificar uma senha para acessar o Samba; para isto, digite o comando sudo smbpasswd -a. Por fim, reinicie os processos do programa, escrevendo sudo restart smbd e sudo restart nmbd.
Como criar seu próprio servidor de arquivos em casa

5) Adicionando capacidade FTP

Abra o terminal outra vez (novamente: Painel de controle > Terminal ou hotkey Ctrl+Alt+T) e ganhe acesso root de novo (digitando sudo su e inserindo sua senha do SO). Escreva o comando sudo apt-get install proftpd para instalar o software ProFTPD. Quando você for questionado sobre o tipo de servidor que deseja configurar, escolha a opção “Standalone”.
Mude para o diretório de instalação com a mensagem cd /etc/proftpd/. Configure-o digitando o comando sudo nano /etc/proftpd/proftpd.conf. Substitua todo o conteúdo do arquivo que se abre pelo código que pode ser encontrado neste link.
Salve as configurações (Ctrl+O e em seguida Ctrl+X) e reinicie o servidor, inserindo o comando /etc/init.d/proftpd restart.
Como criar seu próprio servidor de arquivos em casa

6) Configure o acesso Shell (SSH)

Ainda no terminal e em modo root, instale o OpenSSH (apt-get install openssh-server) e o VNC Server (sudo apt-get install vnc4server). Configure uma senha para este último aplicativo (digite vncpasswd e insira duas vezes uma senha de 6 caracteres). Crie um comando de login personalizado digitando sudo nano /usr/local/bin/sharex11vnc. Um novo arquivo será aberto e você deve colar/digitar o seguinte conteúdo dentro dele:
#!/bin/sh
x11vnc -nap -bg -many -rfbauth ~/.vnc/passwd -desktop "VNC ${USER}@${HOSTNAME}" \
|grep -Eo "[0-9]{4}">~/.vnc/port
Calma, ainda não acabou! Defina os direitos do usuário através do comando sudo chmod 755 /usr/local/bin/sharex11vnc. Feche o terminal e permita que o script do VNC Server recém-criado seja iniciado junto ao Linux: percorra o caminho Painel de Controle > Aplicativos de Sessão e clique no botão “Adicionar”. Escreva sharex11vnc nos dois primeiros campos da janela que se abre e dê um “Ok”.
Por fim, ative o login automático de sua conta no Ubuntu (percorrendo o caminho Aplicações > Configurações > Contas de Usuário e marcando a caixa de seleção “Iniciar sessão automaticamente”).
Como criar seu próprio servidor de arquivos em casa

7) Divirta-se!

Finalmente, seu servidor está pronto, com todos os softwares configurados e login automático ativado! Retire todos os componentes inúteis da máquina (mouse, teclado, monitor e até mesmo o leitor/gravador de CD e DVD) e plugue o cabo de internet (não é recomendado utilizar conexão WiFi).
Para se conectar ao seu servidor, você pode usar diversos programas como o PuTTy ou o FileZilla. Na maioria das vezes, tudo o que você precisa fazer é definir o endereço IP do servidor (você deve conferir essa informação antes a partir do PC com Linux), informar a porta (5900) e o destino (localhost:5900).
Lembre-se também de que você pode instalar complementos à vontade de acordo com sua necessidade, como TorrentFlux, Apache, MySQL e phpMyAdmin

quinta-feira, 4 de julho de 2013

SETUP, CMOS, BIOS, BIOS

O setup é um programa de configuração que todo micro tem e que está gravado dentro da memória ROM do micro (que, por sua vez, está localizada na placa-mãe). Normalmente para chamarmos esse programa pressionamos a tecla Del durante a contagem de memória. A configuração do micro é armazenada dentro de uma memória especial, chamada memória de configuração. Como essa memória é construída com a tecnologia CMOS, muitas pessoas chamam a memória de configuração de memória CMOS. Como esta memória é do tipo RAM, seus dados são apagados quando o micro é desligado. Para que isso não aconteça, há uma bateria que fica alimentando essa memória, para que os dados nela armazenados não sejam perdidos quando o micro é desligado. Essa bateria também é responsável por alimentar o circuito de relógio de tempo real do micro (RTC, Real Time Clock), pelo mesmo motivo. Todo micro tem esse relógio e ele é o responsável por manter a data e a hora atualizadas. No setup nós alteramos parâmetros que são armazenados na memória de configuração, como mostra a figura. Há uma confusão generalizada a respeito do funcionamento do setup. Como ele é gravado dentro da memória ROM do micro, muita gente pensa que setup e BIOS são sinônimos, o que não é verdade. Dentro da memória ROM do micro há três programas distintos armazenados: BIOS (Basic Input Output System, Sistema Básico de Entrada e Saída), que é responsável por "ensinar" ao processador da máquina a operar com dispositivos básicos, como a unidade de disquete, o disco rígido e o vídeo em modo texto; POST (Power On Self Test, Autoteste), que é o programa responsável pelo autoteste que é executado toda a vez em que ligamos o micro (contagem de memória, por exemplo); e setup (configuração), que é o programa responsável por alterar os parâmetros armazenados na memória de configuração (CMOS). Outra confusão comum é achar que as configuração alteradas no setup são armazenadas no BIOS. Como o BIOS é uma memória do tipo ROM, ela não permite que seus dados sejam alterados. Todas as informações manipuladas e alteradas no setup são armazenadas única e exclusivamente na memória de configuração (CMOS) do micro. Dessa forma, quando chamamos o setup não "entramos" no BIOS nem muito menos alteramos os valores do BIOS, como muitas pessoas dizem erroneamente. Na verdade entramos no setup e alteramos os valores da memória de configuração.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Atualização Chipset Placas Intel

Chipset

O Chipset é um componente fundamental da placa-mãeUm Chipset é o nome dado ao conjunto de chips (ou circuitos integrados) utilizado na placa-mãe e cuja função é realizar diversas funções de hardware, como controle dos barramentos (PCI, AGP e o antigo ISA), controle e acesso à memória, controle da interface IDE e USB, Timer, controle dos sinais de interrupção IRQ e DMA, entre outras.
Em uma analogia, seria mais ou menos como o cérebro, recolhendo informações e enviando à parte do corpo adequada para a execução da tarefa de forma que a função solicitada seja efetuada de forma satisfatória.
O Chipset está também relacionado com o clock externo do processador e das memórias. Por exemplo, se o clock externo de seu processador possui um valor de barramento maior que o suportado pelo do Chipset, não seria possível aproveitar todo o potencial dele. As bem conhecidas placas de som e vídeo onboard, são circuitos de som e vídeo integrados no Chipset.
Nos primeiros PCs utilizavam-se vários chips para criar todos os circuitos necessários para fazer um computador funcionar e estes ficavam dispersos em diversos pontos da placa. A medida que a tecnologia foi avançando, os circuitos passaram a ser integrados em alguns poucos chips.
Atualmente, a maioria dos Chipsets é formada por dois chips principais, conhecidos como North Bridge e South Bridge. O North Bridge (Ponte Norte) ligado diretamente ao processador e cujas funções são o acesso às memórias e aos barramentos AGP e PCI e a comunicação com o South Bridge.
O South Bridge (Ponte Sul) que controla as interfaces IDE, USB. No South Bridge também está a conexão com a BIOS e o chip responsável pelas interfaces de mouse e teclado, interfaces seriais, paralelas, e interface para drive de disquete.
O Chipset é um dos principais componentes de um PC, ficando atrás do processador e das memórias. Portanto, um bom cuidado ao adquirir um computador é a escolha de placas-mãe com um Chipset adequado à sua necessidade para evitar futuros transtornos com relação ao desempenho.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Configuração de jumpers do HD e do CD-ROM




Atualmente, além do disco rígido, conectamos vários outros periféricos nas interfaces IDE do micro, como CD-ROMs, Zip drives, drives LS-120, entre outros.

Encontramos no micro duas interfaces IDE, chamadas de IDE primária e IDE secundária. Cada interface permite a conexão de dois dispositivos, que devem ser configurados como Master (mestre) e Slave (escravo). O mestre da IDE primária é chamado de Primary Master, ou mestre primário, enquanto o Slave da IDE secundária é chamado de Secondary Slave, ou escravo secundário. Esta configuração é necessária para que o BIOS possa acessar os dispositivos, além de também determinar a letra dos drives.

Um disco rígido configurado como Master receberá a letra C:, enquanto outro configurado como Slave receberá a letra D:. Claro que estas letras podem mudar caso os discos estejam divididos em várias partições. Estudaremos a fundo o particionamento do disco rígido no próximo capítulo

A configuração em Master ou Slave é feita através de jumpers localizados no disco rígido ou CD-ROM. A posição dos jumpers para o Status desejado é mostrada no manual do disco. Caso você não tenha o manual, não se preocupe, quase sempre você encontrará uma tabela resumida impressa na parte superior do disco:


Geralmente você encontrará apenas 3 opções na tabela: Master, Slave e Cable Select. A opção de Cable Select é uma espécie de plug-and-play para discos rígidos: escolhendo esta opção, o disco que for ligado na extremidade do cabo IDE será automaticamente reconhecido como Master, enquanto o que for ligado no conector do meio será reconhecido como Slave.

O problema é que para a opção de Cable Select funcionar, é preciso um cabo flat especial, motivo pelo qual esta opção é pouco usada. Configurando seus discos como Master e Slave, não importa a posição do cabo IDE. Você poderá conectar o Master no conector do meio, por exemplo, sem problema algum, já que o que vale é a configuração dos jumpers.

Numa controladora, obrigatoriamente um dos discos deverá ser configurado como Master, e o outro como Slave, caso contrário haverá um conflito, e ambos não funcionarão.

Em alguns discos, além das opções de Master, Slave e Cable Select, você encontrará também as opções "One Drive Only" e "Drive is Master, Slave is Present". Neste caso, a opção one drive only indica que o disco será instalado como Master da controladora, e que não será usado nenhum Slave. A opção Drive is Master, Slave is Present, indica que o disco será instalado como Master da controladora mas que será instalado também um segundo disco como Slave.

Uma última dica sobre este assunto é que em praticamente todos os discos, ao retirar todos os jumpers, o HD passará a operar como Slave. Caso você não consiga descobrir o esquema dos jumpers de um disco, poderá apelar para este macete para instalá-lo como Slave de outro. Mais uma dica é que em quase todos os casos você poderá conseguir o esquema de configuração de jumpers no site do fabricante do HD, mesmo no caso de HDs muito antigos. Estes dias localizei o esquema de configuração de um Western Digital fabricado em 1995, sem maiores dificuldades.

A posição dos jumpers no HD varia de modelo para modelo, mas normalmente eles são encontrados entre os encaixes do cabo flat e do cabo de força, ou então na parte inferior do HD.


No caso dos CD-ROMs IDE, a configuração dos jumpers é ainda mais fácil, sendo feita através de um único jumper de três posições localizado na sua parte traseira, que permite configurar o drive como Master, Slave ou Cable Select. Geralmente você encontrará também uma pequena tabela, indicando a posição do jumper para cada opção. "MA" significa Master, "SL" Slave e "CS" Cable Select. É quase um padrão que o jumper no centro configure o CD como Slave, à direita como Master e à esquerda como Cable Select, sendo raras as exceções.

Ao instalar dois dispositivos numa mesma interface IDE, ambos compartilharão a interface, causando perda de desempenho. Por isso, é sempre recomendável instalar um na interface primária e outro na interface secundária. Ao instalar um HD e um CD-ROM por exemplo, a melhor configuração é o HD como Master da IDE primária e o CD-ROM como Master ou mesmo Slave da IDE secundária.

sábado, 22 de junho de 2013

A anatomia de uma placa-mãe



I


Os computadores funcionam como em um passe de mágica. Com o apertar de um botão, uma série de mecanismos são ativados. Em conjunto, todos os componentes da máquina realizam as tarefas que você comandar, sendo que os principais são processador, placa-mãe, fonte, disco rígido e memória.

Entre esses, a placa-mãe desenvolve papel fundamental, pois é nela que os demais componentes serão instalados. A enormidade de peças e circuitos eletrônicos embutidos nesta placa é que garantem a intercomunicação entre os dispositivos de hardware. Este é o principal motivo para ela ser considerado como a placa principal (mainboard).



É bem provável que você tenha uma ideia quanto à funcionalidade dos itens principais, mas você saberia dizer quais são as atribuições do chipset? Preparamos a ilustração acima para ajudar você a compreender quais são os principais componentes da placa-mãe. Abaixo, explicamos as responsabilidades de cada um dos elementos.

Detalhe: nossa ilustração foi baseada em uma MSI Z77A-GD65, portanto alguns componentes podem ser diferentes da placa que você usa no seu computador.

Soquete do processador
Geralmente, este item fica posicionado na parte superior da placa-mãe. É um espaço retangular com contatos elétricos, no qual o processador será encaixado. Sua função principal é realizar a transmissão de dados entre a unidade central de processamento e os demais componentes da placa. Além disso, o soquete transmite energia para o chip.

Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

Esse componente tem diversas trilhas que conectam a CPU aos módulos de memória, ao chipset e aos demais dispositivos. Essas conexões variam de acordo com o modelo do processador, do chipset e da placa-mãe. A quantidade de orifícios no soquete varia conforme a marca e a geração do processador.

Slot de memória
Nestes espaços, você pode instalar os módulos de memória. As atuais placas podem trazer dois, quatro, seis ou até oito slots para instalação dos dispositivos. O tamanho do slot e a quantidade de pinos definem qual tipo (DDR2 ou DDR3) de peça pode ser instalado.

Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

A capacidade máxima suportada depende somente da placa-mãe e do processador. A velocidade é limitada ao tipo de memória. Esses slots são ligados a trilhas que conectam os módulos à unidade central de processamento ou, em alguns casos, ao chipset.

Slot PCI-Express (x1)
Este é o tipo de encaixe para placas de extensão comuns. É possível instalar placas de rede, de som, modem e outras controladoras. Esses slots vieram para substituir os antigos encaixes PCI. A quantidade de espaços varia conforme a placa-mãe.

Slot PCI-Express (x16)
Apesar de contar com a mesma tecnologia dos slots PCI-Express x1, os espaços do tipo x16 são maiores e mais velozes. Eles são voltados à conexão de placas de vídeo, sendo que nesses slots também é possível instalar placas compatíveis com os padrões x4 e x8.

Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

As placas-mãe mais modernas trazem dois, três ou até quatro slots desse padrão. Essa multiplicidade serve para a instalação e atuação de diversas GPUs (com tecnologia CrossFire e SLI). No caso da placa MSI Z77A-G65, esses slots realizam comunicação direta com o processador.

Conectores de energia
Há diversos tipos de espaços para transmitir energia aos tantos componentes que se conectam à placa-mãe. Os dois principais são os conectores de energia ATX, os quais servem para alimentar a placa-mãe. Um desses espaços tem 24 pinos e o outro pode ter 4 ou 8 pinos.

Geralmente, as placas-mãe trazem múltiplos espaços para você ligar soluções de refrigeração adicionais. Cada cooler necessita de energia própria, daí o motivo para tantos locais de distribuição de energia. As placas-mãe não oferecem energia suficiente para alimentar placas de vídeo, assim as GPUs devem receber tensão e corrente diretamente da fonte.

Conectores de expansão
Em geral, esses conectores ficam disponíveis na parte inferior da placa-mãe. Eles servem para expandir a quantidade e a posição das portas de áudio e USB. Apesar de ampliar as conexões, esses conectores costumam ser usados para colocar atalhos na parte frontal do gabinete.

 (Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

Os conectores SATA servem para realizar a conexão entre discos rígidos, leitores ópticos ou drives SSD e os demais componentes da placa-mãe. Nos encaixes para portas USB, você pode conectar cabos que vão estender a comunicação USB até portas adicionais na parte frontal do gabinete.

Conectores do painel frontal e TPM
Os conectores do painel frontal servem para você conectar os cabos que interligaram os botões e LEDs do gabinete à placa-mãe. A configuração dos cabos varia conforme a placa. Sem a configuração apropriada, você não poderá ligar o computador usando o botão Power.

O encaixe para o TPM (Trusted Platform Module, em português Módulo de Plataforma Confiável) é raro na maioria das placas. Nele, você deve encaixar um pequeno módulo (o TPM) para garantir a segurança do computador. O TPM traz chaves de criptografia que protegem a máquina de pragas virtuais. Apesar de estar disponível em placas recentes, não é necessário instalar o módulo para o funcionamento do computador.

Painel traseiro
 (Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

Quase todos os periféricos de um computador são conectados ao painel traseiro da placa-mãe. As principais conexões são:

Portas de comunicação: PS2, USB 2.0 e USB 3.0
Vídeo: D-Sub (VGA), DVI-D e HDMI
Áudio: óptica, S/PDIF-Out e pinos P2 (Line-in, Line-out e outras)
Rede: LAN
CMOS e bateria
A RAM-CMOS é a memória BIOS propriamente dita. Enquanto a BIOS faz referência ao software, a CMOS — Complementary Metal-Oxide-Semiconductor, em português Semicondutor Metal-Óxido Complementar — é a parte física na qual as instruções fundamentais (para funcionamento básico dos itens de hardware) do computador são armazenadas. A CMOS precisa de energia a todo tempo, por isso uma bateria é usada para alimentá-la quando o PC está desligado.

Funções do chipset
Como o próprio nome sugere, este componente é, na verdade, um conjunto de chips. Abaixo do revestimento metálico, existe uma série de pequenas peças (transistores e resistores) e de controladores integrados. As funções do chipset variam conforme o modelo da placa-mãe.

Antigamente, a função do chipset era dividida em duas partes (north bridge e south bridge). Com a atualização dos processadores, os chipsets perderam algumas funcionalidades, visto que as atuais CPU integram parte dos recursos. Em algumas placas mais modernas, como a MSI Z77A-G65, não há divisão entre north e south.

Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/MSI)

Apesar de ter um número reduzido de tarefas, um chipset tem grandes responsabilidades. O Intel Z77, usado em nosso exemplo, é responsável pelas seguintes atividades:

Controlador do dispositivo de áudio;
Comunicação com slots PCI-Express 2.0;
Envio e recebimento de dados para portas SATA e eSATA;
Tecnologias relacionadas à BIOS;
Controlador do chip de rede LAN Gigabit;
Conexão com portas USB 2.0 e 3.0;
Suporte para até três monitores.
Repare que o Z77 já não tem qualquer envolvimento com a comunicação de dados entre o processador e a memória RAM. Além disso, esse chipset não traz um processador gráfico embutido, tampouco tem capacidade para comunicação com slots PCI-Express 3.0. Como já dito, essas funções variam conforme a placa e o processador do seu PC.

Um componente muito complexo
A placa-mãe tem inúmeros outros componentes importantes para funcionar apropriadamente, todavia, hoje, abordamos apenas as peças mais importantes para você ter uma boa noção na hora de instalar um novo dispositivo em seu computador. Esperamos que as informações tenham sido esclarecedoras. Até uma próxima!



Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/placa-mae/27450-a-anatomia-de-uma-placa-mae-ilustracao-.htm#ixzz2WbWGe8li

quinta-feira, 13 de junho de 2013



PPB
O Processo Produtivo Básico (PPB) foi definido por meio da Lei n.º 8.387, de 30 de dezembro de 1991, como sendo "o conjunto mínimo de operações, no estabelecimento fabril, que caracteriza a efetiva industrialização de determinado produto".

Apesar de o PPB ter surgido no governo Collor, os primeiros Processos foram publicados no governo de Itamar Franco, no início dos anos 90, quando começou a abertura da economia brasileira, incluindo o fim da reserva de mercado do setor de informática, em outubro de 1992, período que ficou conhecido pelo forte protecionismo da indústria nacional. Desde então, o PPB tem sido utilizado como contrapartida pelo Governo Federal à concessão de incentivos fiscais promovidos pela legislação da Zona Franca de Manaus e pela legislação de incentivo à indústria de bens de informática, telecomunicações e automação, mais conhecida como Lei de Informática.

Em resumo, o PPB consiste de etapas fabris mínimas necessárias que as empresas deverão cumprir para fabricar determinado produto como uma das contrapartidas aos benefícios fiscais estabelecidos por lei. Os PPB são estabelecidos por meio de Portarias Interministeriais, assinadas pelos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Em 1993 a Lei de Informática, n.º 8.248/91, regulamentada por meio do Decreto n.º 792, de 2 de abril de 1993, incluiu a obrigatoriedade de aplicação de 5% do faturamento bruto obtido da venda dos bens incentivados, após dedução de impostos, em atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Com a publicação da Lei n.º 10.176, de 11 de janeiro de 2001, o PPB e a aplicação de recursos financeiros em P&D passaram a ser estabelecidos como contrapartidas aos benefícios fiscais da Lei de Informática.

Vale ressaltar que o investimento em P&D é também uma das contrapartidas para a obtenção do benefício fiscal da Zona Franca de Manaus  www.suframa.gov.br , em relação aos bens de informática.

As contrapartidas exigidas por essas legislações, no que se refere aos investimentos em P&D, bem como ao adensamento da cadeia produtiva gerada pelo Processo Produtivo Básico têm proporcionado ao Brasil resultados positivos. Tem-se constatado que as empresas que decidiram investir em P&D tornaram-se altamente inovadoras, conquistando, inclusive, mercados internacionais.

Elaboração do PPB

Para examinar, emitir parecer e propor a fixação, alteração ou suspensão de etapas dos Processos Produtivos Básicos, foi criado o Grupo Técnico Interministerial (GT-PPB). A composição e o funcionamento do GT-PPB foram disciplinados pela Portaria Interministerial MDIC/MCT nº 170, de 4 de agosto de 2010. O Grupo é composto por representantes do MDIC, do MCTI e da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O prazo para o estabelecimento ou alteração de um PPB é de 120 dias, contados da solicitação fundada da empresa interessada, devendo ser publicados em Portaria Interministerial os processos aprovados.

Geralmente, a iniciativa de fixação ou alteração de PPB para um produto específico é da empresa fabricante interessada na produção incentivada. A partir do recebimento da proposta, o Governo, por meio do GT/PPB, irá avaliar o pleito, trabalhando de forma que seja atingido o máximo de valor agregado nacional, por meio do adensamento da cadeia produtiva, observando a realidade da indústria brasileira.

Se não atingir o grau mínimo de valor agregado, que contribua, efetivamente, para o desenvolvimento industrial do Brasil, especialmente no contexto do programa de Governo Brasil Maior, o GT/PPB poderá indeferir o pedido.

Dessa forma a elaboração do PPB é um processo negocial, envolvendo a empresa interessada, possíveis fornecedores nacionais, outras empresas concorrentes pertencentes ao mesmo segmento e associações representativas dos setores envolvidos.

Na fixação de PPB, o governo procura se balizar pelas seguintes diretrizes ou indicadores:

montante de investimentos a serem realizados pela empresa para a fabricação do produto;
desenvolvimento tecnológico e engenharia local empregada;
nível de empregos a ser gerado;
se haverá a possibilidade de exportações do produto a ser incentivado;
nível de investimentos empregados em P&D;
se haverá ou não deslocamento de produção dentro do território nacional por conta dos incentivos fiscais; e
se afetará ou não investimentos de outras empresas do mesmo segmento industrial por conta de aumento de competitividade gerado pelos incentivos fiscais.
Incentivos Fiscais

A utilização dos incentivos fiscais vinculados ao PPB é responsável pela permanência ou instalação, no Brasil, de muitos empreendimentos industriais, tanto no Polo Industrial de Manaus, como em outras localidades do País, por meio da Lei de Informática.

Ao contrário da Legislação da Zona Franca de Manaus, cujos incentivos destinam-se às empresas fabricantes localizadas naquela região, independentemente do tipo de produto industrializado, os incentivos da Lei de Informática são destinados às empresas fabricantes de bens definidos pelo Decreto n.º 5.906/06.

Esses incentivos estão relacionados à redução do IPI para os bens de informática e automação produzidos em todo o País. Também há a manutenção de crédito do IPI na aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem empregados na industrialização dos bens de informática. Em alguns estados, há também a redução do ICMS na comercialização de produtos incentivados pelas empresas habilitadas.

Já, na Zona Franca de Manaus, os produtos fabricados de acordo com o Processo Produtivo Básico recebem os seguintes incentivos:

redução de 88% do Imposto de Importação (II) dos insumos importados;
isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do bem final;
redução de 75% do Imposto sobre a Renda e adicionais não restituíveis, calculados com base no lucro;
isenção da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS nas operações internas na Zona Franca de Manaus;
restituição - variando de 55% a 100%, dependendo do projeto – do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=1103